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4ª Conferência Nacional LGBTQIA+: Brasil mobiliza milhares em defesa da diversidade

Em um dos maiores movimentos de mobilização social voltados aos direitos da população LGBTQIA+, o Brasil vivencia um novo momento político e democrático.
As etapas preparatórias da 4ª Conferência Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+ reuniram mais de 21 mil pessoas em todas as regiões do país, promovendo escuta ativa, diálogo intersetorial e participação ampla da sociedade civil organizada. O que se constrói, no fundo, é mais do que um documento oficial: é a rearticulação de um pacto coletivo por dignidade, respeito e representatividade.
Um país em escuta: diversidade na prática
Mais de 150 atividades estaduais, regionais e livres foram realizadas nos últimos meses com apoio do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, através da Secretaria Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+. Nessas conferências, diferentes vozes puderam ser ouvidas — desde representantes de coletivos até integrantes do Poder Judiciário, passando por gestores públicos, universidades e defensores de políticas afirmativas. A proposta foi clara: fomentar um ambiente democrático, onde diferentes realidades, identidades e vivências LGBTQIA+ pudessem ser traduzidas em propostas de políticas concretas.

Cada etapa representou não apenas um momento de deliberação, mas também de resistência simbólica. Após quase uma década de interrupções, a conferência nacional ressurge como símbolo da reconstrução do diálogo social e da retomada do compromisso estatal com as pautas da diversidade.
Resistência, potência e reconstrução democrática
Para o Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, o processo é um marco político que sinaliza o retorno da democracia participativa. O clima que dominou as conferências foi o de engajamento ativo e construção conjunta. Em tempos de polarização e disputas de narrativa, a presença de milhares de pessoas, reunidas em diferentes cidades, reafirma a força da coletividade na luta contra a exclusão e a violência estrutural.
Nas palavras de representantes do movimento, cada fala, cada proposta e cada troca de experiências foram passos fundamentais para transformar vivências em projetos de Estado. A expectativa é que o resultado dessas trocas seja não apenas reconhecido, mas implementado por meio de um novo plano nacional voltado aos direitos LGBTQIA+.
Uma agenda construída por muitas mãos
O grande ápice desse processo será a etapa nacional da conferência, prevista para reunir delegados e delegadas de todos os cantos do país. Ali, as propostas debatidas nas etapas anteriores serão apresentadas, discutidas e votadas, compondo a base do novo Plano Nacional de Políticas de Direitos LGBTQIA+, que irá orientar as ações do Estado brasileiro nos próximos anos.
A conferência não trata apenas de discutir inclusão. Ela reafirma o Brasil como país que se posiciona no cenário internacional com um olhar comprometido com os direitos humanos, a diversidade e o combate à discriminação em todas as suas formas. A criação de políticas públicas voltadas à população LGBTQIA+ passa, necessariamente, pela escuta plural — e essa tem sido a maior conquista do processo até aqui.

Social Midia e crítica de cultura pop, Renata domina o mundo das fofocas e novelas como ninguém. Com uma trajetória em grandes portais de entretenimento, ela traz uma visão divertida e crítica sobre os bastidores do universo das celebridades e das tramas de novelas. Renata é conhecida pelo seu tom bem-humorado e envolvente, que leva os leitores a se sentirem parte dos acontecimentos, discutindo os detalhes de suas novelas favoritas e compartilhando curiosidades imperdíveis das estrelas.



