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Comportamento

As profissões que desapareceram com o avanço tecnológico

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A história recente prova que a tecnologia não apenas cria oportunidades, mas também redefine — e muitas vezes apaga — funções inteiras do mercado de trabalho. O que antes exigia presença humana, habilidade manual e contato direto, hoje pode ser executado com um toque na tela, um comando de voz ou por sistemas inteligentes capazes de operar sozinhos.

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Em meio a essa transformação, algumas profissões que já foram parte do cotidiano perderam espaço e, gradualmente, desapareceram. Relembrar essas ocupações é também revisitar uma época em que o ritmo das mudanças era mais lento e cada serviço tinha um toque pessoal.

Ascensorista

Durante boa parte do século XX, era comum encontrar um profissional uniformizado controlando o painel de botões do elevador. O ascensorista não apenas operava a máquina, mas também era responsável por receber moradores, anunciar andares e, muitas vezes, puxar conversa para tornar o trajeto mais agradável.

Com a chegada dos elevadores automáticos, capazes de levar passageiros ao destino sem intervenção humana, essa função se tornou dispensável. Hoje, ela sobrevive apenas em casos muito específicos, como prédios históricos ou hotéis que preservam a tradição por charme.

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Atendente de locadora

Ir até a locadora escolher um filme para o fim de semana era um ritual familiar. E o atendente de locadora tinha papel crucial nesse cenário: organizava prateleiras, recebia devoluções e sugeria títulos para todos os gostos. Com o avanço do streaming, o catálogo de filmes passou a caber na palma da mão, disponível 24 horas por dia, e o contato pessoal foi substituído por algoritmos que indicam opções baseadas no histórico de visualização. Assim, os corredores repletos de capas coloridas deram lugar a telas digitais — e à nostalgia de quem viveu essa experiência.

Lanterninha

Antes das poltronas numeradas e da iluminação suave que guia os espectadores, havia o lanterninha — profissional que, munido de uma pequena lanterna, conduzia o público até o assento e zelava pela ordem dentro da sala. Ele também tinha a função de impedir conversas excessivas e garantir que todos aproveitassem o filme sem interrupções.

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As melhorias na estrutura dos cinemas e a automação dos ingressos tornaram esse trabalho obsoleto. Hoje, sua figura pertence à memória afetiva de quem frequentava as antigas salas de exibição.

Telefonista

Houve um tempo em que fazer uma ligação não era apenas discar números. O contato com a telefonista era inevitável — e, muitas vezes, reconfortante.

Esse profissional era responsável por conectar manualmente as chamadas, utilizando grandes painéis repletos de fios. Com a evolução da telefonia automática, seguida pela popularização dos celulares, a função desapareceu quase por completo, restando apenas em sistemas internos muito específicos.

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Vendedor de enciclopédia

Muito antes de termos informações instantâneas no Google, havia quem batesse de porta em porta oferecendo volumes pesados e caros de enciclopédias. O vendedor de enciclopédia era, para muitas famílias, a ponte para um universo de conhecimento.

Mas com a chegada da internet, que democratizou o acesso à informação, essas coleções foram ficando empoeiradas nas estantes e a profissão perdeu sentido comercial. Hoje, são peças de decoração vintage ou itens de colecionador.