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Petiscos para pets: tudo o que você precisa saber antes de oferecer aquele agrado

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Na vida de quem ama animais, poucas coisas são tão prazerosas quanto ver um bichinho feliz ao ganhar um agrado. Os petiscos para cães e gatos se tornaram verdadeiros protagonistas nos momentos de carinho, reforço positivo e até nutrição complementar.

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Mas, apesar da imagem simpática e dos sabores variados, eles não são apenas “lanchinhos inofensivos” — e merecem atenção especial dos tutores.

Petiscos não são brinquedos: eles impactam a saúde

Antes de mais nada, é preciso entender que petisco é alimento. Ainda que sejam oferecidos em pequenas quantidades e fora das refeições principais, os snacks possuem valor calórico, ingredientes específicos e efeitos no organismo do animal. Por isso, a escolha deve ser feita com o mesmo cuidado que se tem ao comprar a ração ou organizar uma dieta balanceada.

Além da composição nutricional, é necessário observar o porte, idade, hábitos e até restrições alimentares do pet. Petiscos ricos em gordura, por exemplo, podem contribuir para casos de obesidade — um problema crescente entre cães e gatos que vivem em ambientes urbanos e têm pouca atividade física.

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Quando os petiscos são bem-vindos?

Apesar dos riscos, os petiscos podem sim fazer parte de uma rotina saudável. A chave está no uso consciente. Muitos tutores utilizam os snacks como recompensa durante o adestramento, associando o agrado ao bom comportamento. Outros preferem oferecer como um momento de conexão e afeto, o que também é válido — desde que não vire excesso.

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É importante lembrar que o petisco não deve ultrapassar 10% da ingestão calórica diária do animal. Isso significa que oferecer um ou dois agrados por dia, de acordo com a recomendação do fabricante e com orientação veterinária, pode ser seguro e até benéfico.

Ingredientes que merecem sua atenção

A indústria pet avançou bastante nos últimos anos e hoje é possível encontrar petiscos naturais, funcionais e até terapêuticos, que auxiliam em questões como a saúde bucal ou intestinal. No entanto, também há produtos cheios de conservantes, corantes artificiais e ingredientes de baixo valor nutritivo — e esses devem ser evitados.

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Uma boa dica é sempre ler os rótulos com atenção. Prefira petiscos com ingredientes reconhecíveis, como carnes desidratadas, frutas, vegetais e grãos integrais. Evite aqueles com nomes impronunciáveis, excesso de aditivos ou com açúcar e sal entre os primeiros ingredientes da lista.

Petiscos caseiros: vale a pena?

Muitos tutores têm recorrido aos petiscos caseiros como alternativa mais saudável — e isso pode ser ótimo. Um pedaço de banana, cenoura cozida, maçã sem sementes ou até um cubinho de frango desfiado podem ser excelentes alternativas. A vantagem é que você controla os ingredientes e sabe exatamente o que está oferecendo ao pet.

Mas atenção: nem todos os alimentos humanos são seguros. Chocolate, uvas, cebola, alho e abacate são alguns dos exemplos de itens tóxicos para cães e gatos. Por isso, antes de oferecer qualquer comidinha natural, vale pesquisar e garantir que o item seja permitido.

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O exagero pode custar caro

Assim como em nossa dieta, o excesso de petiscos pode desequilibrar a nutrição do pet. O animal pode perder o interesse pela ração, desenvolver alergias ou intolerâncias, engordar e até apresentar problemas digestivos.

Por isso, observar a frequência e a quantidade é fundamental. Mesmo os petiscos saudáveis devem ser tratados como complemento, não como substituição alimentar. Um mimo, não uma rotina.

Um gesto de amor — e responsabilidade

Oferecer um petisco pode ser uma das formas mais doces de demonstrar afeto pelo seu bichinho. Mas, assim como toda demonstração de amor verdadeiro, exige responsabilidade, atenção e cuidado com os detalhes.

Afinal, o bem-estar dos nossos pets começa nos pequenos gestos. E um petisco escolhido com carinho, oferecido na medida certa e acompanhado de uma boa dose de brincadeira ou carinho, pode sim ser parte de uma vida mais feliz e saudável para seu amigo de quatro patas.