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Com quantas semanas o coração do bebê bate forte? Veja o que dizem os especialistas

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bebe coracao 1 - Com quantas semanas o coração do bebê bate forte? Veja o que dizem os especialistas

Para muitas mulheres, a gravidez se torna real de verdade quando o som do coração do bebê ecoa pela primeira vez no consultório médico. Mais do que um dado técnico do pré-natal, ouvir os primeiros batimentos é um marco emocional poderoso. E a dúvida que costuma surgir logo nos primeiros exames é: com quantas semanas dá para escutar o coração do bebê?

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⚠️ Aviso de caráter informativo e médico
Este artigo tem finalidade educativa e informativa. As informações aqui apresentadas não substituem a avaliação ou orientação de um(a) médico(a) obstetra.
Cada gestação tem seu próprio ritmo e particularidades. Em caso de dúvidas, ausência de batimentos cardíacos ou sintomas inesperados, procure imediatamente seu(a) profissional de saúde de confiança.

A resposta está diretamente ligada ao desenvolvimento do embrião e à tecnologia utilizada no exame. Mas é certo dizer que o momento costuma acontecer no primeiro trimestre da gestação — e quando ele chega, é inesquecível.

O coração do bebê começa a bater antes de ser ouvido

O coração do bebê começa a se formar entre a quinta e sexta semana de gestação. Nessa fase, o órgão ainda é bem primitivo, parecido com um tubo que pulsa ritmicamente. Apesar de já estar batendo, ainda não é possível ouvi-lo com os aparelhos convencionais — e isso gera bastante ansiedade para quem sonha em ouvir logo os primeiros sinais de vida.

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Segundo a ginecologista e obstetra Juliana Amato, especialista em fertilidade e saúde da mulher, o som do coração costuma ser percebido a partir da sexta ou sétima semana, mas somente se o exame for feito com ultrassom transvaginal, que é mais sensível. “É um marco importante, mas é preciso lembrar que cada gestação tem seu tempo, e alguns batimentos podem ser identificados apenas na oitava semana”, explica a médica.

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Ultrassom abdominal ou transvaginal: qual detecta primeiro?

A diferença entre os dois tipos de exame é essencial para entender por que algumas mulheres ouvem o coração do bebê mais cedo do que outras. O ultrassom abdominal, mais comum a partir do segundo trimestre, geralmente capta os batimentos só após a nona semana, quando o feto já está maior e a posição do útero favorece a visualização.

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Já o ultrassom transvaginal, feito no início da gestação, é mais eficaz entre a sexta e oitava semana, justamente por ser mais próximo ao embrião. “Esse exame costuma ser o escolhido nos primeiros acompanhamentos, principalmente quando há suspeita de gravidez de risco ou para confirmar a viabilidade gestacional”, destaca o obstetra Dr. André Arantes, membro da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.

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E se ainda não for possível ouvir os batimentos?

É natural que a mulher fique ansiosa para escutar o coração do bebê assim que descobre a gestação. No entanto, quando os batimentos ainda não aparecem nas primeiras semanas, isso nem sempre é sinal de problema.

Diversos fatores influenciam esse momento, como o ciclo menstrual da mulher, a posição do embrião, o tempo exato da fecundação e a sensibilidade dos aparelhos. Por isso, os médicos geralmente solicitam o exame entre a sétima e oitava semana, quando as chances de ouvir os batimentos são maiores — e de evitar frustrações desnecessárias também.

Um som que conecta mãe e bebê

Se para a medicina os batimentos indicam que a gestação evolui de forma saudável, para as futuras mães esse som é sinônimo de vida, vínculo e amor em formação. O coração do bebê bate em média de 110 a 160 batimentos por minuto, ritmo que emociona e muitas vezes leva às lágrimas no consultório.

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Essa conexão auditiva também ajuda a tornar a gestação mais concreta. Muitas mulheres relatam que só conseguem “sentir-se grávidas de verdade” depois que escutam essa pequena sinfonia.

Emoção, hormônios e expectativas

É comum que o momento do primeiro batimento traga uma mistura de emoções: alívio, felicidade, expectativa e até medo. A liberação de ocitocina e dopamina, associadas ao bem-estar e à formação do vínculo, costuma ser intensa nesse momento, o que explica por que tantas mulheres se emocionam ao ouvir o coração do bebê.

Para aquelas que estão vivendo esse início e enfrentando a ansiedade da espera, os especialistas recomendam manter o acompanhamento médico regular, evitar comparações com outras gestantes e confiar no processo natural da gestação.