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Robert Redford falece aos 89: um olhar sobre uma trajetória marcada por talento, elegância e impacto duradouro
Morreu nesta terça-feira Robert Redford, aos 89 anos, um dos maiores nomes do cinema americano. A notícia foi confirmada por Cindi Berger, diretora-executiva da agência Rogers & Cowan PMK. Segundo o comunicado oficial, Redford faleceu durante o sono em sua casa em Utah, rodeado por quem amava. A causa exata da morte não foi divulgada, conforme informou sua equipe.
Da frente às câmeras para os bastidores: uma carreira inesquecível
Robert Redford construiu uma trajetória admirável em Hollywood, marcada por talento, versatilidade e escolha de papéis memoráveis. Ele se consagrou como ator nos anos 1960 e 1970 com filmes que se tornaram clássicos do cinema, como Butch Cassidy and the Sundance Kid, Golpe de Mestre e Todos os Homens do Presidente, papéis que revelaram não apenas seu carisma, mas sua capacidade de se reinventar.
Em seguida, passou a dirigir também, recebendo o Oscar de melhor diretor por Gente como a Gente em 1980. Mais tarde, foi agraciado com um Oscar honorário, reconhecimento por sua influência duradoura no cinema.
Além do estrelato: ativismo, Sundance e vida pessoal
Redford não se resumiu ao glamour das telas. Ele foi cofundador do Instituto Sundance, que se transformou no Festival de Sundance, plataforma essencial para o cinema independente internacional, fortalecendo vozes novas e projetos ousados. Ele mantinha um perfil reservado, preferindo a tranquilidade de seu rancho em Utah a uma exposição constante. Era conhecido por seu compromisso ambiental e social, mesmo evitando ajustar-se a rótulos, embora fosse reconhecido por muitos por esse ativismo.
Em sua vida pessoal, Redford enfrentou perdas profundas — dois filhos morreram — e viveu sob a esfera pública com dignidade e discrição. Casou-se com Sibylle Szaggars; deixa duas filhas do primeiro casamento. Ao longo dos anos, equilibrava o trabalho artístico com sua paixão pela natureza, pelas artes visuais e pelo silêncio que, segundo dizem, era precioso para ele.
Últimos trabalhos, legado e poesia silenciosa
Em 2018, Redford anunciou sua aposentadoria como ator. Seu último filme como protagonista foi O Velho e a Arma (The Old Man & the Gun), uma despedida delicada e revisitada por muitos como parte de seu legado. Ele também estrelou em produções posteriores, mas nenhuma igualou a força com que ele marcou gerações a partir de papéis emblemáticos. Seu estilo — elegante, sem ostentação, profundo — continua a inspirar cineastas, atores e amantes da sétima arte.
Robert Redford deixa um legado que vai além dos prêmios e das bilheterias. Ele deixa inspiração, projetos que floresceram sob sua tutela, e uma lembrança de que ser um artista comprometido pode significar também recuar, ouvir e cultivar beleza — no cinema e na vida.
Social Midia e crítica de cultura pop, Renata domina o mundo das fofocas e novelas como ninguém. Com uma trajetória em grandes portais de entretenimento, ela traz uma visão divertida e crítica sobre os bastidores do universo das celebridades e das tramas de novelas. Renata é conhecida pelo seu tom bem-humorado e envolvente, que leva os leitores a se sentirem parte dos acontecimentos, discutindo os detalhes de suas novelas favoritas e compartilhando curiosidades imperdíveis das estrelas.
