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Mamografia aos 40: mudança no SUS marca avanço no Outubro Rosa

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mamografia - Mamografia aos 40: mudança no SUS marca avanço no Outubro Rosa

Neste Outubro Rosa, uma mudança importante reforça o compromisso com a saúde das mulheres brasileiras. O Ministério da Saúde passou a recomendar a mamografia para mulheres de 40 a 49 anos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Até então, o rastreamento era indicado apenas a partir dos 50. A decisão representa não apenas uma atualização técnica, mas um gesto simbólico poderoso: investir em diagnóstico precoce é investir em vida.

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A faixa etária dos 40 aos 49 anos concentra cerca de 23% dos casos de câncer de mama no Brasil, e incluir esse grupo nas políticas públicas de rastreamento significa detectar mais cedo, tratar com mais eficiência e salvar mais mulheres. Além disso, a idade máxima para o exame também foi ampliada, passando de 69 para 74 anos, o que prolonga o cuidado em uma fase da vida onde o risco ainda existe, mas a rotina médica tende a ser negligenciada.

O impacto real da mudança para quem precisa

Por trás das estatísticas, existem mulheres com sonhos, famílias, carreiras e histórias que ainda podem ser vividas — se houver acesso ao exame certo, na hora certa. A rede pública de saúde já começou a se reorganizar para atender à nova demanda. Hospitais universitários e centros especializados estão promovendo mutirões de exames, consultas e cirurgias, numa força-tarefa nacional que une profissionais, pacientes e esperança.

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A ampliação do acesso também leva em conta a realidade de milhares de brasileiras que moram longe dos grandes centros ou não conseguem fazer acompanhamento com frequência. A presença do SUS nos interiores e nas periferias, unida à informação de qualidade, torna essa política ainda mais eficaz. Quando o cuidado chega antes, o impacto do câncer diminui drasticamente.

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Outubro Rosa é todo dia

Mais do que uma campanha de um mês, o Outubro Rosa é um chamado à consciência permanente. Cuidar do corpo é também um ato de amor próprio. E nesse cenário, a mamografia não é apenas um exame — é um escudo preventivo contra um dos tipos de câncer mais comuns entre as mulheres brasileiras.

Para muitas, o medo do diagnóstico ainda é uma barreira. Mas a verdade é que, quanto mais cedo ele acontece, mais chances existem de superação, menos agressivos são os tratamentos e maior é a preservação da qualidade de vida. A mensagem é clara: não espere os sintomas aparecerem. Faça os exames preventivos com regularidade, mesmo sem sinais visíveis.

Do diagnóstico à superação: o que muda com a detecção precoce

Descobrir um tumor em estágio inicial muda tudo. Além de permitir cirurgias mais conservadoras, o tratamento se torna menos agressivo, com menos necessidade de quimioterapia e melhores resultados funcionais e estéticos. Hoje, com os avanços da medicina, os índices de cura podem chegar a mais de 90% quando a doença é detectada logo no começo.

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A reconstrução mamária imediata — garantida por lei — devolve não só a forma física, mas a autoestima. A paciente se sente respeitada, acolhida e cuidada em sua integralidade. E esse cuidado é multiplicado nos centros especializados, que oferecem suporte psicológico, orientação nutricional, reabilitação e escuta ativa. Porque lutar contra o câncer é uma batalha que vai muito além do corpo.

A importância de se conhecer

Além da mamografia, o autoconhecimento do corpo continua sendo um aliado importante. Perceber alterações, saber quando algo não parece certo e buscar ajuda são atitudes que ajudam a acelerar a chegada ao diagnóstico. Mesmo que o autoexame não substitua a mamografia, ele pode ser o primeiro passo de um processo que começa com a atenção e termina com a superação.