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Comportamento

O segredo para acabar com o aperto no fim do mês

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sem dinheiro - O segredo para acabar com o aperto no fim do mês

Viver com as contas sempre no limite do orçamento é mais comum do que parece. Mas, segundo o especialista em planejamento financeiro Erich Stefan Keller, é possível mudar esse cenário e conquistar estabilidade. O segredo está na organização. “O primeiro passo é fazer o fluxo de caixa pessoal, identificando todas as entradas e saídas mensais”, orienta. Essa análise permite enxergar para onde o dinheiro vai e quais hábitos precisam ser ajustados.

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De acordo com Keller, um dos maiores erros de quem vive no vermelho é não saber distinguir despesas fixas das variáveis. Essa separação é essencial para compreender o orçamento e agir com inteligência quando for necessário cortar custos. “Quando precisamos reduzir gastos, o ideal é começar pelos variáveis”, explica o especialista.

Os gastos variáveis geralmente estão concentrados no cartão de crédito, como saídas para comer fora, lazer e compras eventuais — despesas que podem ser ajustadas rapidamente. Já os gastos fixos, como moradia e educação, estão ligados ao estilo de vida e exigem planejamento a longo prazo. “Esses custos são mais difíceis de cortar, pois fazem parte da estrutura familiar. No entanto, podem ser revistos em alguns momentos, com renegociações ou amortizações de financiamento”, reforça Keller.

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O ponto de partida, segundo ele, é realizar um levantamento completo do fluxo de caixa e identificar os tipos de gastos. Essa análise simples pode revelar hábitos que pesam no bolso sem que a pessoa perceba.

O cartão de crédito pode ser aliado — se bem usado

Embora muitas pessoas enxerguem o cartão de crédito como o grande vilão das finanças, Keller lembra que ele pode se tornar um aliado importante, desde que usado com critério. O segredo está em não deixar as despesas “invisíveis”.

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“Na planilha de controle, cada compra feita no cartão deve aparecer individualmente, e não apenas o valor total da fatura”, explica. Isso ajuda a visualizar quanto está sendo gasto com restaurantes, delivery, transporte por aplicativo ou supermercado, por exemplo. Separar e classificar cada despesa é o que permite identificar excessos e ajustar os hábitos de consumo.

Organização é o caminho para começar a poupar

Ao fazer essa análise minuciosa, a pessoa passa a entender melhor o próprio comportamento financeiro. O resultado é mais controle, menos ansiedade e um passo concreto rumo ao equilíbrio. “Esse hábito ajuda a começar a poupar dinheiro e a planejar uma renda melhor no futuro, para ela e para a família”, conclui Keller.

No fim das contas, o caminho para sair do vermelho não exige fórmulas mágicas. Exige atenção, constância e autoconhecimento financeiro — ingredientes que, com o tempo, transformam completamente a relação com o dinheiro e trazem a liberdade que tantas pessoas procuram.