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“Ainda há amanhãs nos nossos ontens” vence concurso literário e emociona o público

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O psicólogo e escritor Lucas Lotério, de 34 anos, natural de Ribeirão Preto, foi o grande vencedor da segunda edição do Concurso Literário da Degustadora Editora com o livro “Ainda há amanhãs nos nossos ontens”. A coletânea de oito contos foi escolhida entre 395 obras inscritas, vindas de diferentes regiões do Brasil, além de Portugal e Angola. O livro será publicado em 2026 pelo selo Ópio Literário, em versões brochura e capa dura.

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A comissão julgadora, formada por Roseli Braff, doutora em estudos literários; Elaine Christina Mota, mestra em literatura comparada; e Melissa Velludo, especialista em literatura brasileira e espanhola, destacou o refinamento e a maturidade da escrita de Lotério.
Segundo Melissa Velludo, editora e uma das juradas, o livro “é permeado por uma sensibilidade que abraça o leitor e o faz revisitar emoções antigas, como quem desabafa com um amigo íntimo”. Para ela, a obra desperta saudade, empatia e reflexão, revelando um olhar humano sobre as pequenas dores e alegrias cotidianas.

Lucas Lotério compartilha que o projeto nasceu de um reencontro com sua própria voz literária. Após participar de um curso de escrita criativa na livraria A Degustadora de Histórias, entre o fim de 2024 e o início de 2025, o autor redescobriu o prazer de escrever. “Eu sempre gostei de criar histórias, mas havia muito tempo que não colocava nada no papel. Durante o curso, fomos incentivados a escrever sem medo, e percebi que ainda existiam histórias esperando para serem contadas. Foi como destravar algo dentro de mim”, relembra.

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Ao refletir sobre o formato que escolheu para seu livro, Lotério destaca a força dos contos curtos. “Sou apaixonado por narrativas breves e por autores que conseguem dizer muito com poucas palavras. Um bom conto é sobre o que não é dito, sobre o que o leitor completa dentro de si. Essa cumplicidade entre quem escreve e quem lê me fascina”, comenta o autor.

Reunindo histórias que transitam entre o passado e o presente, “Ainda há amanhãs nos nossos ontens” é uma celebração da memória, dos afetos e das experiências humanas. Entre lembranças e possibilidades, os contos exploram temas como saudade, reconciliação, perdas e esperança, mostrando que mesmo nas lembranças antigas ainda podem florescer novos começos.