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Festival Gilda transforma o palco em resistência e celebra a diversidade

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Curitiba se torna palco de um momento histórico com a estreia do Festival Gilda, marcado para acontecer no Teatro do Paiol, nesta sexta-feira. O evento é mais do que uma mostra de talentos: é uma celebração do legado de Gilda, travesti que marcou a vida noturna da capital paranaense nos anos 1970 e se tornou símbolo de resistência, orgulho e visibilidade para a população LGBTQIAP+ local.

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Ao trazer à cena artistas como Rapuso, Victoria Ruiz, Jaiussa, Korpa Enkantada, Noe Carvalho e Llista Trans, o festival mergulha no que há de mais genuíno na produção artística queer da cidade. O palco se torna espaço de cura, denúncia, expressão e afeto. Cada apresentação carrega um grito de existência que pulsa através da arte.

A proposta do Festival Gilda vai além do entretenimento. Ele nasce como um gesto político e emocional. Em uma cidade ainda marcada por estigmas e silenciamentos, a presença de corpos dissidentes no centro do palco representa uma virada simbólica. É um chamado para que a arte se firme como linguagem de transformação, território de escuta e convivência.

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O apoio da vereadora Giorgia Prates (Mandata Preta) ao projeto reforça o valor das políticas públicas voltadas à diversidade. Para ela, reconhecer a força dos artistas LGBTQIAP+ é essencial para a construção de uma cultura mais democrática e plural. “Curitiba só tem a ganhar quando contempla a diversidade em sua produção artística local”, afirma. E nesse sentido, o Festival Gilda chega como um espelho da cidade que queremos — mais justa, mais colorida e mais viva.

Além dos espetáculos, a programação do Festival Gilda se estende até dezembro, quando será realizada uma roda de conversa dedicada à cultura independente e à diversidade na cidade. O encontro reunirá artistas, coletivos e público para debater os caminhos, os desafios e os sonhos da cena artística curitibana.

O festival se propõe a não apenas celebrar o que já foi conquistado, mas também refletir sobre o que ainda precisa ser transformado. É um convite para conhecer as histórias que moldaram a identidade LGBTQIAP+ da capital e, principalmente, ouvir as vozes que agora tomam o microfone para escrever novos capítulos dessa trajetória.

SERVIÇO

1º Festival Gilda de Arte Trans
14/11
Das 18h às 22h30
Teatro do Paiol – R. Cel. Zacarias, 51 – Prado Velho
Entrada gratuita
Classificação etária: 16 anos
Apoio: Giorgia Prates – MandatA Preta