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Stranger Things: O que mudou — e o que ainda pode mudar — com os novos episódios

O retorno de Stranger Things com os quatro primeiros episódios de sua temporada derradeira movimentou a Netflix e incendiou a base de fãs que aguardava há meses pelos desdobramentos finais. A narrativa, que agora se passa no outono de 1987, mergulha em um clima denso, onde Hawkins vive sob o impacto permanente das fendas abertas para o Mundo Invertido. Assim, mais do que apenas enfrentar monstros, os personagens lidam com reminiscências emocionais, ausências dolorosas e um medo crescente de que esta pode ser a última vez que estarão juntos.
Com o aniversário do desaparecimento de Will se aproximando, uma sensação familiar — quase sombria — começa a pairar sobre a cidade, enquanto pistas finalmente começam a se encaixar. É a temporada que promete conectar pontas soltas, iluminar mistérios antigos e pavimentar a rota para o confronto final que os fãs esperavam desde a primeira temporada.
A ligação de Will com Vecna ganha um novo significado
Desde o início, Will Byers sempre carregou uma aura de mistério, como se algo nele permanecesse ligado a um território que ninguém mais conseguia acessar. Agora, a série revela que essa conexão não surgiu ao acaso. De acordo com os novos episódios, Will foi levado até Vecna, ainda em 1983, em uma sequência ambientada numa versão distorcida da antiga biblioteca de Hawkins.

A fala do vilão — “ainda faremos grandes coisas juntos” — sugere que a ligação entre os dois sempre foi estratégica, planejada muito antes dos acontecimentos que conhecemos. Assim, detalhes que antes pareciam apenas sintomas traumáticos começam a ganhar outro peso narrativo. Os arrepios na nuca, por exemplo, revelam-se como uma espécie de radar sensorial criado por Vecna para manter Will sob vigilância à distância.
A reviravolta mais marcante, contudo, surge em um momento de puro desespero. No meio de uma batalha contra demogorgons, Will descobre que consegue acessar a mente de Vecna e replicar parte de seus poderes. A telecinese que surge como um instinto primário salva Mike, Lucas e Robin, mas deixa claro que essa habilidade tem um custo emocional e físico devastador.
O efeito é imediato: Will não é apenas o garoto frágil que sobreviveu ao Mundo Invertido — ele é, agora, peça-chave no tabuleiro final.
Max Mayfield vive presa no pior lugar possível
O destino de Max ainda era um dos pontos mais dolorosos deixados pela temporada anterior. E a temporada final não suaviza essa dor — apenas explica o que realmente aconteceu. Mesmo desacordada no mundo físico, sua consciência está aprisionada na mente de Henry Creel, a verdadeira identidade de Vecna.
A atmosfera dessa dimensão mental é sufocante e silenciosa, como um eco interminável das memórias que Max tentou evitar. Aliás, após mais de um ano isolada, ela encontra Holly Wheeler, também presa após ser atraída por uma ilusão criada por uma nova forma humana do vilão, chamada Sr. Whatsit. O encontro improvável entre as duas reforça duas coisas: Vecna ampliou seus métodos de manipulação e a mente dele é um labirinto onde nada é aleatório.
Enquanto isso, no mundo real, a família Wheeler assume novos papéis na narrativa, sobretudo após o ataque que deixa Karen e Ted gravemente feridos. A trama, dessa forma, aproxima a família do coração da batalha como nunca antes.
O retorno de Kali abre um novo flanco de tensão
Um dos momentos mais inesperados desta leva de episódios é a volta de Kali, a Eight, cuja ausência alimentava especulações desde sua última aparição. Mesmo sendo procurada pelos militares, Eleven decide invadir a base montada em Hawkins para enfrentar, de uma vez por todas, a escalada de ameaças vindas do Mundo Invertido.
A operação, realizada ao lado de Hopper, se transforma rapidamente em um conflito direto contra Dr. Kay, que assume o posto militar na região. O embate termina com a morte de Kay, mas também com a revelação que muda toda a dinâmica: Kali estava aprisionada dentro de um laboratório situado na própria dimensão do Mundo Invertido.
Esse retorno não só reacende discussões sobre o passado das crianças do Projeto, como também coloca Eleven diante de memórias que ela tentou enterrar. É uma ferida que se abre ao mesmo tempo em que o perigo aumenta, e que promete influenciar os próximos episódios — afinal, a própria existência de Kali sempre foi um ponto delicado para o governo e para Eleven.

Social Midia e crítica de cultura pop, Renata domina o mundo das fofocas e novelas como ninguém. Com uma trajetória em grandes portais de entretenimento, ela traz uma visão divertida e crítica sobre os bastidores do universo das celebridades e das tramas de novelas. Renata é conhecida pelo seu tom bem-humorado e envolvente, que leva os leitores a se sentirem parte dos acontecimentos, discutindo os detalhes de suas novelas favoritas e compartilhando curiosidades imperdíveis das estrelas.




