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Comportamento

Moda em Alta: Setor do Vestuário deve movimentar 28,4 bilhões na Black Friday

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Resumo

• O setor do vestuário projeta faturamento de R$ 28,4 bilhões em novembro, consolidando a Black Friday como a maior temporada de consumo de moda no Brasil.
• As vendas online entre 1º e 21 de novembro já somaram R$ 29 bilhões, mostrando que a Black Friday começa antes e se fortalece no ambiente digital.
• A moda segue como uma das categorias mais procuradas, impulsionada por tendências, comportamento pop e o desejo de renovação visual no fim do ano.
• O e-commerce e as promoções prolongadas reforçam a experiência prática e emocional das consumidoras, que buscam desde básicos até peças festivas.
• A Black Friday se consolida como um fenômeno cultural que conecta estilo, identidade e comportamento, mantendo o vestuário como protagonista do varejo nacional.

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Novembro deixou de ser apenas o mês das grandes promoções: tornou-se um verdadeiro termômetro do desejo feminino e da força do consumo de moda no Brasil. Com a aproximação da Black Friday, o setor do vestuário assume protagonismo no varejo nacional e consolida um cenário que une preços atrativos, compras por impulso, tendências sazonais e uma forte presença emocional — afinal, moda, autoestima e estilo caminham lado a lado.

A estimativa mais recente reforça essa onda: o segmento deve faturar R$ 28,4 bilhões apenas no mês, revelando que, mesmo com oscilações econômicas, o desejo por novas peças continua firme no imaginário das consumidoras.

A força do vestuário na “super temporada” de novembro

O número projetado pelo IEMI confirma o poder de influência do segmento. Além do faturamento expressivo, o vestuário mantém ritmo consistente ao longo do ano e deve alcançar R$ 316,1 bilhões em vendas no acumulado de 2025. Esse movimento mostra que roupas, calçados e acessórios seguem entre os itens mais consumidos do país, equilibrando necessidade prática com o impulso de renovação visual que tantos brasileiros associam ao fim de ano.

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E há uma lógica emocional por trás disso: novembro, com suas campanhas, vitrines vibrantes e ofertas relâmpago, cria um clima propício para atualizar o guarda-roupa. Entre desejos antigos, tendências recém-chegadas e achadinhos que viralizam nas redes, a experiência do consumo se torna quase uma extensão da identidade pessoal.

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A Black Friday começa antes — e no digital

Se antes a data tinha impacto concentrado em apenas um dia, hoje ela avança sobre todo o mês. Segundo dados da Neotrust, o período entre 1º e 21 de novembro registrou R$ 29 bilhões em compras online — um salto de 32% em comparação ao ano anterior. E isso sem contar a data oficial da Black Friday, marcada para o dia 28.

Esse comportamento revela duas tendências claras: a antecipação das promoções pelas marcas e a escolha crescente do e-commerce como plataforma preferida das consumidoras. Em um cenário em que tempo é luxo e praticidade virou regra, navegar por coleções, comparar preços e acompanhar cupons exclusivos se transformou em um ritual moderno.

Por que a moda domina a Black Friday?

Para a Abit, não se trata de acaso, mas de consistência. O vestuário é, há anos, uma das categorias mais buscadas em liquidações de grande porte. Parte dessa força vem da adaptabilidade do setor: marcas grandes ou pequenas conseguem criar ofertas sedutoras, explorar o apelo visual das peças nas redes sociais e incentivar a cultura de renovação do look. Outro ponto crucial é que moda conversa diretamente com fenômenos culturais. Celebridades, influenciadoras, novelas, tendências de beleza, viralização de perfumes e personagens marcantes — tudo isso cria um pano de fundo que estimula o desejo.

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É comum que, durante a Black Friday, consumidoras busquem aquele vestido visto no TikTok, a bolsa usada em cena da novela das nove ou o blazer parecido com o look de uma celebridade no tapete vermelho. Em outras palavras, novembro é o mês em que o comportamento pop e o mercado de moda se encontram com mais força.

Consumo emocional e o impacto da temporada

A Black Friday também se conecta com o movimento natural de encerramento do ano. Muitos consumidores associam o período a renovações: novas escolhas, nova fase, novos looks. Essa sensação tem impacto direto nas buscas online, que crescem especialmente para:

• peças básicas que renovam o guarda-roupa;
• itens festivos para as celebrações de dezembro;
• roupa esportiva, impulsionada por metas pessoais e autocuidado;
• peças para presentear amigas, mães, filhos, parceiros.

Assim, o setor do vestuário se mantém não apenas forte, mas emocionalmente relevante — parte do ritual coletivo que marca o fim de ciclo.