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Ácido Hialurônico: Verdade ou Mito? Descubra se Ele Realmente é Absorvido pela Pele

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Queridinho de famosas e anônimas, o ácido hialurônico revolucionou o mundo da beleza com seus resultados rápidos e eficazes.

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Usado em preenchimentos faciais e tratamentos estéticos, ele promete pele rejuvenescida e contornos perfeitos. Mas será que o corpo realmente absorve essa substância com o tempo? Novos estudos estão mudando o que sabemos sobre sua ação na pele.

Ácido hialurônico: estrela dos procedimentos estéticos

Reconhecido por sua segurança e eficácia, o ácido hialurônico se tornou uma escolha popular para quem busca preenchimento de lábios, olheiras e outras áreas do rosto.

Por ser considerado temporário, muitas pessoas acreditam que a substância é absorvida naturalmente pelo corpo em alguns meses. No entanto, a ciência está revelando uma história mais complexa.

Ele realmente é absorvido? O que dizem os especialistas

Através de exames de ressonância magnética, dermatologistas descobriram que o ácido hialurônico pode permanecer na pele por até 15 anos, bem além dos 9 a 18 meses previstos anteriormente. Segundo o dermatologista Renato Soriani, o tempo de absorção depende diretamente do tipo de ácido hialurônico usado. Substâncias mais densas têm maior durabilidade nos tecidos.

acido hilau 2 - Ácido Hialurônico: Verdade ou Mito? Descubra se Ele Realmente é Absorvido pela Pele

“Regiões como pálpebras e maçãs do rosto podem reter o ácido por anos, especialmente se o procedimento foi realizado repetidamente”, explica Soriani. Essa revelação surpreendeu o universo estético, levando muitos profissionais a reavaliar os cuidados com pacientes que já fizeram preenchimentos.

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Por que o ácido permanece tanto tempo no corpo?

A médica dermatologista Cláudia Merlo ressalta que o ácido hialurônico tem propriedades hidrofílicas, ou seja, ele atrai água para si, aumentando o volume na região aplicada. Esse efeito pode ser responsável pela retenção prolongada e, em alguns casos, pelo aumento inesperado no volume das áreas tratadas.

Além disso, o ácido hialurônico se integra ao tecido da pele, criando uma espécie de “reserva natural”. Em exames de imagem, essas áreas podem apresentar maior densidade e volume até mesmo após uma década da aplicação inicial.

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É seguro? O que a ciência diz sobre os riscos

Apesar da permanência prolongada, os especialistas garantem que, até o momento, não há evidências de que o ácido hialurônico residual cause danos à pele ou aos tecidos.

“Não há registros de flacidez, fibrose ou outros problemas relacionados à presença prolongada do ácido”, explica Merlo. Essa tranquilidade tem mantido o produto como uma escolha segura para quem busca procedimentos estéticos.

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Cuidados na escolha do profissional e do produto

Como o tempo de absorção varia, é essencial que os procedimentos sejam realizados por profissionais qualificados, que utilizem produtos de alta qualidade e adaptem o tratamento às características de cada paciente. “A personalização é a chave para evitar resultados exagerados ou problemas futuros”, reforça Merlo.