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Alergia a esmalte pode surgir de repente? Veja sintomas, causas e tratamentos

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Uma unha bem feita pode ser sinônimo de autoestima elevada — mas e quando ela se transforma em um problema de saúde? Embora o uso de esmaltes seja comum desde a adolescência para muitas mulheres, a alergia a esmalte pode surgir de forma inesperada e causar desconfortos nada sutis. Vermelhidão, coceira, descamação e até inchaço nos olhos são alguns dos sintomas que surpreendem quem sempre pintou as unhas sem qualquer reação adversa.

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Diferente do que se imagina, essa condição não é exclusiva de quem tem pele sensível. Mesmo quem nunca teve alergia antes pode, sim, desenvolver sensibilidade a alguns componentes presentes na fórmula dos esmaltes ao longo da vida.

O que causa a alergia a esmalte?

A alergia a esmalte geralmente está relacionada a substâncias químicas como o formaldeído, a tolueno e a resina de formaldeído. Esses ingredientes são utilizados para dar brilho, garantir fixação e prolongar a durabilidade do produto nas unhas, mas podem ser extremamente irritantes para a pele de algumas pessoas.

A dermatologista Maria Paula Del Nero, explica que “as reações alérgicas podem surgir de maneira acumulativa. Ou seja, mesmo que o corpo tolere a substância por anos, uma hora ele pode entender aquilo como um agressor”. É por isso que, muitas vezes, a alergia aparece “do nada”.

Além disso, vale lembrar que o esmalte, ao ser aplicado nas unhas das mãos, entra em contato com diversas partes do rosto e do corpo — o que explica por que os sintomas também aparecem nos olhos, pescoço ou atrás das orelhas.

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Sintomas comuns que não devem ser ignorados

A alergia a esmalte pode se manifestar de formas variadas, mas os sinais mais recorrentes incluem:

  • Coceira intensa na pele das mãos ou rosto
  • Inchaço ao redor dos olhos e pálpebras vermelhas
  • Descamação nas palmas das mãos ou nos dedos
  • Unhas enfraquecidas, quebradiças ou com descolamento da cutícula

Em alguns casos, a reação pode se estender por dias, mesmo após a remoção do esmalte. Segundo o alergista Dr. Fábio Castro, é fundamental “interromper o uso imediatamente e procurar orientação médica, especialmente se os sintomas forem recorrentes”.

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Como tratar a alergia a esmalte

O primeiro passo é remover o esmalte com um removedor suave e livre de acetona. Em seguida, aplicar compressas frias pode ajudar a aliviar o incômodo. Pomadas à base de corticoides e antialérgicos orais costumam ser prescritos para reduzir a inflamação e os sintomas cutâneos.

Mas o tratamento mais eficaz é sempre a prevenção. A recomendação dos especialistas é apostar em esmaltes hipoalergênicos, que não contêm as substâncias mais alergênicas em sua fórmula. Felizmente, marcas brasileiras e internacionais têm investido cada vez mais em linhas “3Free”, “5Free” ou até “9Free”, que excluem os principais agentes causadores da alergia.

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O cuidado começa na escolha do produto

O mercado de beleza tem avançado para atender consumidoras com pele sensível ou alergias já diagnosticadas. Porém, é essencial prestar atenção aos rótulos. Marcas que oferecem produtos livres de tolueno, formaldeído e DBP (dibutilftalato) são as mais indicadas.

Além disso, é importante observar a reação da pele após cada esmaltação. Caso os sintomas persistam mesmo com produtos hipoalergênicos, é recomendável realizar um teste de contato com um alergista, que pode identificar exatamente qual substância está provocando a reação.