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Anvisa retira do mercado quatro produtos de beleza com nome polêmico

A beleza consciente vive um de seus momentos mais delicados no Brasil. Isso porque quatro produtos cosméticos amplamente divulgados nas redes sociais, com promessas de rejuvenescimento, hidratação e nutrição profunda, foram suspensos pela Anvisa. A medida foi anunciada em 22 de julho e determina que os itens sejam recolhidos de circulação imediata, além de vetar qualquer tipo de propaganda, fabricação ou comercialização no país.
O motivo por trás da decisão? A presença da palavra “hemp” — referência em inglês à planta cannabis sativa — nas rotulagens dos produtos. Ainda que não tenha sido comprovado o uso direto da substância nas fórmulas, a simples menção gerou alerta nas autoridades reguladoras.
Quais foram os produtos proibidos?

A medida afeta diretamente a marca Hemp Vegan, que já circulava com força nas redes sociais como promessa de uma rotina de beleza mais natural e inovadora. Os cosméticos vetados pela agência são os seguintes:
- California Drop Sérum Facial Hemp Hegan
- Psiloglow Lip Balm Hemp Hegan
- Magic LSD Máscara Capilar Hemp Vegan (todas as versões)
- Alucina Creme Hidratante Facial Hemp Vegan (todas as versões)
Todos esses itens, que vinham se destacando pela estética moderna e pelas promessas de tratamento com base em ingredientes veganos e cogumelos funcionais, estão agora fora das normas sanitárias brasileiras. A decisão da Anvisa segue o que estabelece a Resolução-RDC nº 907/2024, além de artigos da Lei 6.360/76 e da Lei 9.782/99, que tratam da segurança e autorização de substâncias nos produtos de higiene pessoal e cosméticos.
Por que a palavra “hemp” causou a suspensão?
No Brasil, qualquer menção à cannabis sativa ou a seus derivados em produtos de uso cosmético exige regulamentações específicas, mesmo quando se trata apenas de nomes comerciais. A palavra “hemp”, que costuma ser associada ao cânhamo — uma variedade da planta com baixa concentração de THC —, ainda é motivo de restrição, sobretudo quando usada de forma ambígua em rótulos e marketing.
A Anvisa entendeu que o uso da terminologia pode gerar interpretações equivocadas por parte do consumidor, além de ultrapassar os limites legais para produtos não autorizados que fazem alusão direta à maconha, ainda que apenas no nome.
E agora: o que acontece com os produtos da Hemp Vegan?
A decisão inclui a obrigação de recolhimento dos lotes já em circulação, o que afeta tanto lojas físicas quanto e-commerces e salões que utilizavam os itens da marca. Além disso, qualquer propaganda, influencer ou conteúdo promovendo esses produtos também está proibido, de acordo com a nova determinação.
A marca se pronunciou oficialmente, alegando que a associação direta com a maconha é “infundada, desinformativa e prejudicial”, e declarou que seguirá defendendo seus direitos de atuação no Brasil. A empresa também reforça que os produtos utilizam ingredientes naturais e orgânicos, e que não contêm substâncias ilícitas.

Social Midia e crítica de cultura pop, Renata domina o mundo das fofocas e novelas como ninguém. Com uma trajetória em grandes portais de entretenimento, ela traz uma visão divertida e crítica sobre os bastidores do universo das celebridades e das tramas de novelas. Renata é conhecida pelo seu tom bem-humorado e envolvente, que leva os leitores a se sentirem parte dos acontecimentos, discutindo os detalhes de suas novelas favoritas e compartilhando curiosidades imperdíveis das estrelas.



