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Cientistas confirmam: gatos desenvolvem laços afetivos intensos com humanos

Ao longo dos anos, a ideia de que os gatos eram frios, independentes e pouco interessados nos humanos se espalhou como um mito difícil de derrubar.
Porém, novos estudos de comportamento felino mostram justamente o contrário: os gatos formam laços afetivos tão complexos quanto os dos cães e, sim, desenvolvem uma pessoa favorita dentro da casa. Essa escolha não acontece por acaso; ela nasce de vivências emocionais, segurança e rotina compartilhada.
A convivência diária molda o afeto felino
Pesquisadores afirmam que os vínculos entre gatos e humanos começam a se fortalecer a partir de interações constantes e previsíveis. Alimentar, brincar, conversar com voz tranquila, respeitar o tempo do animal e manter horários estáveis são gestos que fazem o gato sentir que está em um território seguro. Assim, a sensação de estabilidade funciona como uma ponte emocional entre tutor e felino.
É por isso que, dentro de uma mesma casa, o gato geralmente elege como favorito quem supre suas necessidades cotidianas com regularidade. Mesmo que outras pessoas ofereçam carinho ou chamem por ele, o felino tende a priorizar aquele que se torna uma “base emocional” ao longo do dia.
A personalidade humana também pesa na escolha
Novas pesquisas sugerem que a forma como uma pessoa se move, fala e ocupa o espaço influencia diretamente na aproximação do gato. Felinos associam comportamentos agitados a potenciais ameaças, algo que faz parte de sua natureza de autopreservação. Dessa forma, indivíduos de voz suave, gestos tranquilos e postura acolhedora costumam atrair mais confiança.
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♬ som original – Larissa Rüncos
Quando o tutor respeita o limite do gato — sem insistir em contato físico, sem forçar colo ou aproximação — o animal entende o gesto como sinal de respeito. E essa leitura silenciosa é determinante para que o laço se intensifique.
O papel dos cheiros e da comunicação não verbal
Para os gatos, o olfato é um mapa emocional. Quando um felino se esfrega nas pernas de alguém, na verdade ele está deixando ali uma assinatura olfativa, marcando aquela pessoa como parte do seu “território seguro”. É uma forma íntima de incluir o humano no seu círculo de confiança.
Além disso, a linguagem silenciosa dos gatos — o piscar lento, a postura relaxada, a aproximação espontânea — reforça vínculos afetivos. Tais comportamentos são equivalentes a pequenos “abraços felinos”, sinais de que o animal reconhece aquela pessoa como ponto de referência emocional.
A pessoa favorita pode mudar ao longo da vida
Apesar de formar laços profundos, os gatos não são rígidos em suas preferências. Mudanças no ambiente, novas fases da vida, a chegada de um bebê ou até um período de doença podem redirecionar o afeto para quem passa mais tempo oferecendo cuidado e segurança.
Essa flexibilidade mostra que o vínculo felino é dinâmico, ajustando-se às experiências e às necessidades emocionais do gato em cada momento.

Formada em administração e apaixonada por animais, Suzana dedica sua vida a causas que promovem o bem-estar animal. Com uma habilidade única para transformar sua paixão em palavras, ela escreve sobre pets e o mundo animal de forma envolvente e informativa. Defensora ativa dos direitos dos bichinhos, Suzana alia conhecimento e sensibilidade para inspirar leitores a cuidarem melhor de seus amigos de quatro patas. Seu estilo cativante e cheio de empatia conecta amantes de animais, trazendo dicas, histórias curiosidades que fazem a diferença na vida de tutores e pets.


