Fofoca
Depois do divórcio, escritora redescobriu o prazer em festas, clubes e entre mulheres

Aos 49 anos, Alisa Kriegel se viu diante de uma vida que não reconhecia mais. Psicóloga, escritora e até então casada há mais de duas décadas, acreditava ter uma estrutura sólida — até que o marido se declarou gay e o casamento chegou ao fim. A revelação, embora dolorosa, foi o empurrão que a levou a algo impensável até então: redescobrir sua própria sexualidade.
A separação marcou o fim de uma rotina quase assexual e o início de uma nova fase, marcada por liberdade, curiosidade e um mergulho profundo em práticas que ela sequer considerava possíveis antes. Alisa passou a frequentar clubes de swing, explorar o universo do BDSM e teve suas primeiras experiências íntimas com outras mulheres — tudo isso documentado em um livro que viralizou nas redes sociais por sua honestidade e ousadia.
A vida amorosa de Alisa não parou na teoria ou nas fantasias. Ela conheceu Michael pela internet, um homem com quem compartilhou uma conexão imediata. Coincidentemente, a esposa dele também havia deixado o casamento por outra mulher. A afinidade entre os dois foi além da dor da separação: havia uma vontade conjunta de experimentar o novo — e foi assim que Alisa foi parar em festas sexuais ao lado de Michael.

O primeiro contato com esse universo foi intenso. Ela descreve o ambiente como algo “estranho e assustador no começo”, mas conta que a presença de Michael, sempre respeitoso, tornou a experiência mais segura. O mais surpreendente, segundo ela, foi a liberdade dentro desses espaços: nada era obrigatório. “Você podia apenas observar. Não havia pressão alguma. Era um dos ambientes mais respeitosos que já vi”, relata. O simples fato de poder apenas estar ali, sentada, sem a obrigação de fazer parte de nada, foi libertador.
Apesar da abertura a novas experiências, Alisa sempre manteve seus limites. Conversas com homens interessados em práticas mais intensas de dominação, por exemplo, a deixaram desconfortável. “Era um não imediato para mim”, pontua. Para ela, a jornada não se tratava de ultrapassar os próprios limites a qualquer custo, mas de escolher conscientemente o que fazia sentido — e prazer.
Hoje, perto dos 60 anos, ela afirma viver a fase mais saudável de sua vida. Ao lado de um novo parceiro, redescobriu o prazer em um relacionamento pautado pelo respeito, curiosidade e desejo mútuo. “O sexo é uma prioridade para nós. Faz parte da nossa conexão como casal. Experimentamos coisas novas, juntos, e isso mantém o vínculo vivo”, afirma.
A história de Alisa Kriegel não é apenas sobre sexualidade. É sobre recomeço. É sobre dar forma a uma nova identidade depois de um baque emocional. E mais do que isso: é um lembrete de que o desejo — em qualquer idade — não precisa ter data de validade. Ao contrário, ele pode ser o fio condutor de uma vida mais livre, consciente e cheia de prazer.

Social Midia e crítica de cultura pop, Renata domina o mundo das fofocas e novelas como ninguém. Com uma trajetória em grandes portais de entretenimento, ela traz uma visão divertida e crítica sobre os bastidores do universo das celebridades e das tramas de novelas. Renata é conhecida pelo seu tom bem-humorado e envolvente, que leva os leitores a se sentirem parte dos acontecimentos, discutindo os detalhes de suas novelas favoritas e compartilhando curiosidades imperdíveis das estrelas.




