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Comportamento

Diabetes tipo 2: pesquisa busca voluntários para estudo sobre os efeitos do exercício físico

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Resumo
  • Estudo da USP busca voluntários com diabetes tipo 2 para testar os efeitos do exercício físico aliado à altitude simulada no controle da glicemia.
  • Podem participar homens e mulheres de 18 a 65 anos, desde que não façam uso de insulina e tenham diagnóstico confirmado da doença.
  • O programa inclui oito semanas de treino supervisionado e exames clínicos gratuitos como teste de sangue, composição corporal e avaliação da saúde ocular.
  • A técnica de hipóxia simulada reproduz o ar de grandes altitudes e pode trazer benefícios ao metabolismo e à resistência física.
  • A inscrição deve ser feita pelo WhatsApp, e todos os voluntários recebem acompanhamento especializado e um relatório completo de saúde.

Você já imaginou melhorar sua saúde por meio de um programa de exercícios físicos supervisionados, com acompanhamento completo e sem custo algum? Agora, essa oportunidade é real: uma pesquisa realizada por um grupo da Universidade de São Paulo está recrutando voluntários para um estudo que une atividade física e uma técnica inovadora chamada altitude simulada, voltado ao controle da diabetes tipo 2.

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A iniciativa, desenvolvida pela Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto (USP), busca homens e mulheres entre 18 e 65 anos, que já tenham diagnóstico de diabetes tipo 2, mas que ainda não utilizem insulina no tratamento. É a chance de experimentar um método de cuidado diferente, com supervisão profissional e uma série de benefícios para o corpo e para a mente.

O que é altitude simulada e por que ela pode fazer diferença?

A técnica usada no estudo é chamada de hipóxia simulada, que consiste em respirar um ar com menor concentração de oxigênio — semelhante ao que encontramos em regiões de grande altitude. Essa simulação, feita em ambiente controlado, estimula o organismo de maneira específica, promovendo adaptações fisiológicas que podem ser benéficas para o metabolismo, especialmente no caso de doenças como a diabetes tipo 2.

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Durante oito semanas, os participantes passam por sessões de treinamento físico supervisionado, com ou sem a presença da altitude simulada. A proposta é entender como essa associação impacta diretamente os níveis de glicose no sangue, além de outros indicadores importantes para o bem-estar, como a composição corporal, a resistência física e a saúde ocular.

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Acompanhamento completo, gratuito e com retorno dos resultados

Um dos grandes atrativos do projeto é o cuidado oferecido aos voluntários ao longo de todo o processo. Cada participante realiza uma bateria de exames clínicos detalhados, incluindo avaliação da saúde dos olhos, exames de sangue, análise da composição corporal e testes de aptidão física. Todos os resultados são entregues em forma de relatório completo, permitindo que cada pessoa tenha uma visão ampla e atualizada do próprio estado de saúde.

E o melhor: tudo isso é 100% gratuito.

Como se inscrever e participar do estudo

Quem se encaixa nos critérios — ter entre 18 e 65 anos, possuir diabetes tipo 2 e não utilizar insulina — pode se candidatar à pesquisa diretamente pelo WhatsApp, entrando em contato com a equipe responsável pelo número (16) 99351-8171.

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A seleção dos participantes será feita de forma cuidadosa, garantindo segurança, respeito e um ambiente acolhedor ao longo de todo o estudo. O local de realização dos atendimentos é a própria USP, em Ribeirão Preto, interior de São Paulo.

Inovação a favor do bem-estar

A pesquisa tem ganhado destaque justamente por propor uma abordagem ainda pouco explorada no Brasil: a combinação entre exercícios físicos e estímulos da hipóxia controlada. O mesmo grupo já obteve reconhecimento internacional ao aplicar a técnica em pacientes em reabilitação pós-Covid-19, e agora expande os estudos para avaliar o potencial no controle da diabetes tipo 2, uma das doenças crônicas mais comuns entre a população brasileira.