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Beleza

Esfoliar ou não? Saiba porque esse ritual pode não ser tão inocente

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esfoliacao - Esfoliar ou não? Saiba porque esse ritual pode não ser tão inocente

A ideia de uma pele naturalmente luminosa, macia e uniforme leva muitas pessoas a incluir a esfoliação em seu ritual de beleza. Porém, embora pareça um gesto simples, esse procedimento demanda atenção: feito de modo inadequado, pode comprometer a barreira cutânea e causar irritações.

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Melhor do que aderir por impulso, é fundamental compreender quando, como e com que frequência esfoliar. A seguir, você vai conhecer orientações que permitem renovar a pele de forma eficiente — e segura.

Por que esfoliar? Benefícios e limites

Nosso corpo repõe a camada superficial da pele (a epiderme) naturalmente a cada 30 a 40 dias. No entanto, fatores como sol, poluição, maquiagem e acúmulo de impurezas podem retardar essa renovação. A esfoliação atua removendo células mortas, estimulando a circulação local e favorecendo que séruns e hidratantes penetrem melhor.

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Em peles oleosas ou com tendência à acne, ajuda a desobstruir poros e suavizar textura. Contudo, ultrapassar os limites dessa prática pode provocar micro-lesões, sensibilidade excessiva e até manchas.

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Mecânica vs química: qual a melhor opção?

A esfoliação pode ser feita por duas categorias principais:

  • Esfoliação física (mecânica): utiliza partículas — naturais ou não — para atrito sobre a pele. É indicada para áreas do corpo com textura mais espessa, como pernas e braços.
  • Esfoliação química: emprega ácidos (como glicólico, salicílico, láctico) ou enzimas que “dissolvem” as células mortas. Geralmente mais suave e uniforme para o rosto.

Ambas têm suas vantagens e riscos: a física exige cuidado com a força e a granulometria; a química exige controle de pH e concentração.

Quando esfoliar e com que frequência

A frequência ideal varia conforme o tipo de pele, sensibilidade e a força do produto utilizado. Como referência:

  • Peles normais a oleosas: 1 a 2 vezes por semana pode ser tolerável
  • Peles secas ou sensíveis: uma vez a cada 10 dias ou conforme condição
  • Após procedimentos estéticos recentes, tratamentos com ácidos ou no período menstrual: evite esfoliação até que a pele esteja restabelecida

Se notar ardência, vermelhidão intensa ou descamação exagerada, é sinal de que a pele foi agredida. Nesse caso, interrompa o uso e intensifique a hidratação com fórmulas suaves.

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Cuidados na aplicação

  • Faça a esfoliação à noite, após limpeza suave
  • Aplique com movimentos circulares leves, sem pressão excessiva
  • No rosto, use apenas produtos formulados para a face — os destinados ao corpo têm partículas maiores e composição mais agressiva
  • Após remover o esfoliante com água fria ou morna, aplique um hidratante leve, de rápida absorção
  • Em dias de sol, use protetor solar rigorosamente, pois a pele recém renovada fica mais vulnerável à radiação

Alternativas suaves e seguras para renovação cutânea

Se a esfoliação tradicional parece arriscada para seu tipo de pele, ainda há caminhos eficazes:

  • Peelings personalizados em consultório: realizados sob supervisão profissional, esses procedimentos permitem renovação controlada com menor risco de agressão excessiva
  • Enzimas naturais (como papaia ou abacaxi): promovem ação leve, ideal para peles sensíveis
  • Esfoliação por polimento suave (microabrasão fraca): indicada quando a pele já está preparada e tolerante
  • Cosméticos com ácidos em baixa concentração: fórmulas leves de uso noturno podem promover esfoliação gradual e contínua