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Febre infantil: o que dizem os novos critérios da pediatria brasileira

Resumo
A febre em crianças agora é considerada quando a temperatura axilar atinge 37,5°C, segundo a nova diretriz da Sociedade Brasileira de Pediatria.
A mudança busca garantir diagnóstico mais precoce e cuidado mais preciso, alinhado às normas internacionais.
A febre não é doença, mas resposta natural do corpo a infecções ou inflamações, segundo o Hospital Pequeno Príncipe.
É essencial observar o comportamento da criança, como irritabilidade, sonolência e recusa alimentar, além do termômetro.
Procure atendimento médico se a febre persistir, especialmente em bebês ou se houver sintomas como dor intensa e dificuldade para respirar.
A febre em crianças sempre desperta preocupação entre pais e cuidadores. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), de 20% a 30% das consultas pediátricas têm a febre como motivo principal, número que pode chegar a 65% nos serviços de emergência. Agora, a entidade atualizou suas diretrizes, redefinindo o conceito de febre: temperaturas axilares iguais ou superiores a 37,5°C já devem ser consideradas um sinal de alerta.
⚕️ Aviso importante
Este artigo tem caráter estritamente informativo e não substitui avaliação médica profissional.
Em caso de febre persistente, sintomas intensos ou dúvidas sobre o estado de saúde da criança, procure um pediatra ou serviço de emergência.
As recomendações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e de instituições médicas especializadas devem sempre orientar o diagnóstico e o tratamento.
Essa mudança busca alinhar o cuidado pediátrico brasileiro às práticas internacionais mais recentes, ampliando a segurança e a atenção às crianças. Antes, apenas temperaturas a partir de 37,8°C eram classificadas como febre.
Por que a nova regra é importante
De acordo com especialistas do Hospital Pequeno Príncipe, a febre não é uma doença, mas sim uma resposta natural do organismo a algum desequilíbrio, como infecções virais, bacterianas ou até reações inflamatórias. Essa elevação de temperatura é uma forma de defesa do corpo, que tenta eliminar agentes invasores.

A atualização da SBP reforça que a avaliação deve ir além do número mostrado no termômetro. Mais do que medir a temperatura, é essencial observar o estado geral da criança, sua disposição e comportamento.
Febre não é só número: observe o comportamento da criança
Um dos maiores erros cometidos por pais é se concentrar apenas no termômetro. O Hospital Pequeno Príncipe destaca que sintomas como irritabilidade, sonolência excessiva, respiração acelerada, suor intenso, recusa alimentar ou dores difusas podem indicar um quadro que precisa de avaliação médica, mesmo quando a temperatura parece controlada.
Por outro lado, há casos em que a criança apresenta febre, mas continua ativa e bem-disposta — o que costuma indicar uma infecção leve e transitória. O segredo está na observação contínua e no bom senso.
Como agir quando a febre aparece
A primeira atitude diante da febre infantil deve ser o cuidado com o conforto e a hidratação. Roupas leves, banho morno e compressas mornas ajudam a aliviar o desconforto. É fundamental oferecer bastante líquido e manter o ambiente arejado.
Deve-se evitar banhos frios, que causam mal-estar, e nunca aplicar álcool na pele, pois há risco de intoxicação. O uso de medicamentos deve ocorrer apenas com orientação médica, especialmente em bebês e crianças pequenas.
Quando a febre exige atenção médica
Em alguns casos, a febre pode indicar algo mais sério. A Sociedade Brasileira de Pediatria orienta procurar atendimento imediato quando:
- O bebê tem menos de 3 meses e apresenta temperatura igual ou superior a 38°C, ou inferior a 35,5°C;
- A criança, de qualquer idade, está muito irritada, chorosa, sonolenta, apática ou recusa mamar;
- A febre vem acompanhada de sintomas intensos, como dor de cabeça forte, rigidez no pescoço, vômitos persistentes, confusão mental, manchas na pele ou dificuldade para respirar.
Nesses casos, a avaliação médica é indispensável para identificar a causa e iniciar o tratamento adequado.
A febre como sinal de cuidado, não de pânico
Embora assuste, a febre é, na maioria das vezes, um mecanismo de defesa saudável. A nova diretriz da SBP, apoiada por instituições como o Hospital Pequeno Príncipe, reforça a importância de observar o quadro clínico completo e não se basear apenas na temperatura.
Com atenção, calma e o acompanhamento adequado, os pais podem transformar o medo da febre em um gesto de cuidado — o primeiro passo para garantir o bem-estar e a segurança dos pequenos.

Maira Morais, é Mãe, Makeup e influenciadora digital que se destaca no universo da beleza por sua criatividade e técnica refinada. No mercado a anos, decidiu compartilhar dicas de maquiagens, beleza, maternidade e demais inspirações para o universo das mulheres.

