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Festival NaLata 2025 transforma Pinheiros em galeria a céu aberto

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O bairro de Pinheiros, em São Paulo, ganhou novos ares. O Festival NaLata 2025, que começou no dia 24 de outubro e vai até 8 de novembro, trouxe para as ruas da cidade uma verdadeira celebração da arte urbana internacional, que mistura pintura mural, instalações imersivas, cultura de rua e muita originalidade. Neste ano, o coração do evento bate na Casa NaLata, um espaço no Largo da Batata onde arte e público se encontram de forma acessível, gratuita e empolgante.

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Pinturas, esculturas, infláveis e instalações visuais preenchem o espaço com obras de 19 artistas do Brasil e de outros países, reforçando o compromisso do festival com a diversidade de linguagens e origens criativas. Um dos grandes destaques da edição é a estreia da artista canadense Laurence Vallières no Brasil, com suas esculturas construídas apenas com papelão reaproveitado, um trabalho que une crítica ambiental com sensibilidade estética.

Outro nome de impacto é o do coletivo alemão Numen/For Use, que surpreende o público com uma obra interativa feita inteiramente de fita adesiva. A chilena Jocelyn Burgos e o muralista paulistano Alexandre Orion também compõem o elenco de artistas que apostam no poder da arte como linguagem de ocupação urbana.

Murais gigantes e experiências imersivas

Além das exposições internas da Casa NaLata, o festival se espalha por quatro grandes murais instalados em prédios de Pinheiros. Na Rua Fernão Dias, o artista grego INO estreou em solo brasileiro com uma empena impactante. No mesmo prédio, a artista Hera, alemã de origem paquistanesa, apresenta sua primeira pintura em terras paulistanas.

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Já na icônica Avenida Brigadeiro Faria Lima, a norte-americana Rowan Bathurst surpreende com um mural que funde elementos da natureza com história da arte e fotografia. O artista brasileiro No Martins, conhecido por representar o cotidiano e a resistência da população negra, assina a quarta empena na Rua Teodoro Sampaio. Além do mural, No também expõe uma obra exclusiva na Casa NaLata, reafirmando a potência de sua linguagem visual.

Largo da Batata vira ponto de encontro cultural

Mais do que um festival, o NaLata se firma como um movimento cultural urbano. A Casa NaLata se transformou em uma galeria pop-up vibrante, com loja oficial, bar da Heineken, drinks TNT e um espaço voltado para oficinas e workshops criativos. Tudo com entrada gratuita, mediante reserva de ingresso pela plataforma Sympla.

A arquiteta do evento é a experiência coletiva. O espaço abre às quintas e sextas, das 11h às 21h; aos sábados, das 12h às 22h; e aos domingos, das 10h às 20h. Uma ótima pedida para curtir o fim de semana com arte, cultura e bons encontros.

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O impacto do festival não ficou restrito ao Brasil. Em 2025, o NaLata também desembarcou na Holanda, com a exposição Brazilian Soul no STRAAT Museum, em Amsterdã. A mostra leva o espírito da arte urbana brasileira para o cenário internacional, com obras de dez artistas que já participaram do evento. Uma iniciativa que celebra o grafite e o muralismo como expressões legítimas do nosso patrimônio cultural.

Um convite ao olhar — e à alma

O NaLata Festival mostra que a arte urbana vai além da estética: ela é provocação, identidade, pertencimento. É o mural que te para no meio da correria e faz pensar. É a instalação que te convida a entrar, interagir, refletir. É um evento para quem ama arte, quem ama cidade, e quem ama liberdade criativa.

Para acompanhar a programação completa, siga o festival no Instagram @nalata.festival. E prepare-se: os muros de Pinheiros não serão mais os mesmos.