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Fórum de Mulheres na Saúde: nova força para garantir direitos e cuidado no SUS

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Resumo
  • O Fórum de Mulheres na Saúde foi criado para fortalecer as políticas públicas voltadas às mulheres dentro do SUS, com foco em escuta, cuidado e equidade.
  • A iniciativa tem caráter consultivo e permanente, abordando temas como saúde menstrual, saúde mental, menopausa, violência de gênero e cânceres femininos.
  • Mulheres representam a maioria da força de trabalho do SUS e passam a ter mais espaço na construção de políticas que impactam diretamente suas vidas.
  • O fórum se soma a programas como o Dignidade Menstrual, Rede Alyne e Salas Lilás, além da ampliação de exames, medicamentos e contraceptivos.
  • O lançamento contou com apoio de representantes da sociedade civil e personalidades engajadas, reforçando a mobilização em torno dos direitos das mulheres e saúde feminina.

O Brasil vive um momento de renovação no cuidado com a saúde feminina. O lançamento do Fórum de Mulheres na Saúde marca uma nova fase de participação social e fortalecimento das políticas públicas que atendem às diversas realidades das brasileiras. A proposta traz mais voz às mulheres nos espaços de decisão e garante que o Sistema Único de Saúde acompanhe as transformações sociais do país.

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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e a ministra das Mulheres, Márcia Lopes, anunciaram o início das atividades do fórum em encontro na sede da Opas, em Brasília. Eles reforçaram que a iniciativa nasce para escutar, cuidar e garantir avanços reais na vida das mulheres, desde a juventude até o envelhecimento.

“Qualquer política pública deve ter um espaço permanente com as lideranças da sociedade civil”, destacou Padilha ao lembrar que a saúde integral da mulher é uma das prioridades do Governo Federal.

As mulheres representam 65% dos profissionais de saúde no país e 75% da força de trabalho do SUS. São mais de dois milhões de trabalhadoras que garantem acolhimento, informação e atendimento de qualidade em todos os cantos do Brasil. O fórum reconhece essa presença e cria um ambiente contínuo de diálogo com movimentos sociais, organizações e especialistas da área.

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A iniciativa acompanha uma agenda ampla que envolve saúde sexual e reprodutiva, gestação e puerpério, menopausa, saúde menstrual, saúde mental e combate à violência de gênero. Há também foco especial na prevenção de cânceres femininos, como o de mama e o de colo do útero, que ainda atingem milhares de brasileiras todos os anos. A próxima reunião já está marcada para janeiro de 2026, garantindo continuidade no debate.

A criação do fórum se soma a políticas que já estão em vigor. O Programa Dignidade Menstrual, por exemplo, lançado em 2024, distribui gratuitamente absorventes para 3,7 milhões de mulheres e meninas em todo o país.
Outras iniciativas incluem a Rede Alyne, que fortalece o atendimento materno e infantil com investimento de R$ 1,2 bilhão, e as Salas Lilás, criadas para acolher mulheres vítimas de violência dentro dos serviços de saúde.

Durante o mês dedicado à prevenção do câncer de mama, o Ministério da Saúde anunciou a ampliação do acesso à mamografia a partir dos 40 anos, novos medicamentos contra a doença e mais serviços de radioterapia. Além disso, contraceptivos como o Implanon passaram a ter acesso facilitado na rede pública, trazendo mais autonomia reprodutiva às mulheres.

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A cerimônia contou com a participação de representantes de movimentos femininos de todo o país e personalidades envolvidas em causas sociais, como Lu Alckmin, Luiza Trajano e Luiza Brunet. Todas unidas pelo mesmo propósito: garantir que as políticas públicas realmente façam diferença na vida das mulheres brasileiras, sem deixar nenhuma para trás.

O Fórum de Mulheres na Saúde nasce com uma missão clara: transformar o SUS em um espaço ainda mais acolhedor, inclusivo e conectado às necessidades de quem mais o utiliza e sustenta com seu trabalho. Afinal, cuidar de quem cuida do país inteiro é também promover justiça, dignidade e futuro para todas nós.