Midia
O eclipse solar total mais duradouro do século se aproxima — e promete um espetáculo inesquecível

Resumo
• O eclipse solar total de 2027 será o mais longo do século, com mais de seis minutos de escuridão completa e visível do norte da África, Oriente Médio e parte da Europa.
• O fenômeno acontece graças ao alinhamento perfeito entre Sol, Lua e Terra, com a Lua no perigeu e o Sol ligeiramente menor no céu, criando a totalidade mais extensa dos últimos tempos.
• Durante o eclipse, será possível ver a coroa solar, um dos momentos mais raros e impressionantes da astronomia, reforçando a importância científica e simbólica do evento.
• A astrônoma Dra. Josina Nascimento alerta que a observação requer proteção adequada, como filtros certificados ou vidro de soldador nº 14, pois olhar diretamente para o Sol é perigoso.
• Mesmo não sendo visível do Brasil, o eclipse já mobiliza viajantes e curiosos, consolidando-se como um espetáculo astronômico que mistura emoção, ciência e significado cultural.
Há símbolos cósmicos que encantam a humanidade desde sempre — e o eclipse solar total mais longo do século é um deles. Previsto para 2 de agosto de 2027, o fenômeno já desperta curiosidade, debates e até interpretações místicas entre quem acompanha astrologia, espiritualidade e, claro, astronomia. O encontro perfeito entre Sol, Lua e Terra transformará o dia em noite por mais de seis minutos, criando um espetáculo que promete entrar para a história.
Embora o evento não seja visível do Brasil, ele já movimenta viajantes do mundo inteiro que sonham em acompanhar uma totalidade tão rara, especialmente porque esse tipo de alinhamento perfeito só acontece em períodos muito específicos. Dessa vez, o palco escolhido pelo universo será o norte da África, o Oriente Médio e parte da Europa.
Onde o eclipse poderá ser visto — e por que será tão longo
A previsão é de que a sombra da Lua toque o planeta no Atlântico Leste e avance pelo Estreito de Gibraltar antes de seguir rumo ao auge no Egito, criando uma faixa de totalidade com cerca de 258 km de largura. Marrocos, Espanha, Argélia, Tunísia, Líbia, Egito, Sudão, Arábia Saudita e Somália estão entre os países que terão o privilégio de assistir ao fenômeno completo.

O destaque fica por conta da duração excepcional: aproximadamente 6 minutos e 22 segundos, superando com folga eclipses recentes, como o de abril de 2024, visto no México, nos EUA e no Canadá, que durou pouco mais de quatro minutos.
A longevidade desse eclipse tem uma explicação científica:
- a Lua estará no perigeu, seu ponto mais próximo da Terra, parecendo maior do que o normal
- enquanto o Sol estará ligeiramente menor no céu, por estar em uma posição orbital mais distante
Essa combinação faz com que o disco lunar cubra o Sol por completo, criando a escuridão que tanto fascina quem já presenciou um eclipse total.
O que realmente acontece durante um eclipse solar total
Diferentemente de um eclipse parcial — em que a luz do Sol ainda atravessa o céu — o total bloqueia toda a face solar. E é nesse instante que surge uma das visões mais deslumbrantes da astronomia: a coroa solar, camada externa e brilhante do Sol, normalmente invisível a olho nu.
A totalidade também altera temperatura, vento e luminosidade, criando um silêncio quase ritualístico, como se a natureza aguardasse, com respeito, o reencontro da luz.
No entanto, poucas regiões do mundo têm a sorte de estar dentro da faixa estreita onde isso ocorre. Por isso, o eclipse de 2027 será um verdadeiro evento global — ainda que o Brasil não esteja na rota.
Como observar com segurança — e por que isso é crucial
Mesmo diante da beleza do fenômeno, observar o Sol sem proteção adequada pode causar danos irreversíveis. A recomendação, reforçada por especialistas e instituições científicas, não muda: nunca olhe diretamente para o Sol sem filtros certificados.
A astrônoma Dra. Josina Nascimento, do Observatório Nacional, reforça o alerta:
“Em hipótese alguma olhe diretamente para o Sol sem proteção adequada. Óculos escuros, chapas de raio-X ou filtros improvisados não oferecem segurança. É essencial utilizar filtros certificados, como os óculos especiais para observação solar ou vidros de soldador nº 14.”
Além disso, telescópios, câmeras e binóculos só podem ser usados com filtros próprios, desenvolvidos especificamente para eclipses solares. Sem essa proteção, o risco de queimaduras na retina é imediato.
Outra condição indispensável é o clima. Céu limpo é fundamental, já que nuvens podem impedir a visualização da totalidade — motivo pelo qual muitos observadores e astrônomos planejam viagens longas até regiões com histórico climático favorável.

Social Midia e crítica de cultura pop, Renata domina o mundo das fofocas e novelas como ninguém. Com uma trajetória em grandes portais de entretenimento, ela traz uma visão divertida e crítica sobre os bastidores do universo das celebridades e das tramas de novelas. Renata é conhecida pelo seu tom bem-humorado e envolvente, que leva os leitores a se sentirem parte dos acontecimentos, discutindo os detalhes de suas novelas favoritas e compartilhando curiosidades imperdíveis das estrelas.



