Connect with us

Comportamento

Por que a geração Z ama o shopping? Novo estudo revela os motivos que levam cada geração às compras presenciais

Published

on

compras shopping - Por que a geração Z ama o shopping? Novo estudo revela os motivos que levam cada geração às compras presenciais

Ir ao shopping deixou de ser apenas uma tarefa prática. Hoje, visitar um centro comercial envolve experiências, sensações e preferências que variam muito — e, ao contrário do que muitos pensam, não é o bolso que dita as regras do jogo.

Anúncios

Uma nova pesquisa da Brain Inteligência Estratégica trouxe à tona um retrato detalhado do comportamento dos brasileiros em relação aos shoppings, e a conclusão é surpreendente: a geração do consumidor influencia mais do que a renda quando o assunto é onde comprar, como se comunicar com marcas e o que realmente atrai o público para uma visita presencial.

Comunicação direta e instantânea domina entre os jovens

Quando o tema é relacionamento com marcas, o WhatsApp reina absoluto entre os consumidores mais jovens. Segundo a pesquisa, 56% dos entrevistados preferem o aplicativo como canal principal de contato, com destaque entre gerações Z e Y, que prezam por agilidade, conveniência e interação em tempo real.

Anúncios

Em contrapartida, os Baby Boomers ainda valorizam o atendimento presencial, aquele tradicional olho no olho, muitas vezes oferecido no próprio shopping. E-mails e chats online, curiosamente, têm apelo quase nulo em todas as faixas etárias, mostrando que a preferência está mais no que é direto e personalizado do que no digital impessoal.

Moda ainda é o principal chamariz

Roupas e acessórios continuam sendo grandes motivadores para visitar shoppings, principalmente em lojas conhecidas. As líderes de menções no estudo são Renner, C&A e Riachuelo, responsáveis por quase metade das escolhas (48%). A familiaridade com essas marcas, a variedade de produtos e os preços acessíveis as colocam na dianteira, especialmente entre os consumidores de média e baixa renda.

Já entre aqueles com poder aquisitivo mais elevado, a atenção se volta para nomes mais específicos: a Zara, por exemplo, aparece com destaque entre pessoas que ganham acima de R$ 20 mil mensais, sugerindo que, para esse público, a exclusividade e o estilo falam mais alto do que a popularidade.

Anúncios

Beleza é território consolidado para marcas queridinhas

Quando o assunto é autocuidado, O Boticário lidera com folga: 40% dos consumidores dizem que a marca é o principal motivo para frequentar shoppings no segmento de beleza e cosméticos. A Natura também aparece com força, principalmente entre os mais velhos, enquanto a Sephora se destaca com o público jovem, que costuma buscar novidades internacionais e experiências mais sensoriais nas lojas. Aqui, novamente, a geração pesa mais do que o orçamento: a relação afetiva e simbólica com uma marca conta muito mais do que seu ticket médio.

Na praça de alimentação, tradição e novidade dividem espaço

O apelo das comidas rápidas continua forte, principalmente entre os mais jovens. McDonald’s (31%) e Burger King (12%) são os favoritos do público que busca conveniência e sabor conhecido. Mas nem só de fast food vivem os corredores: o Outback aparece como escolha de 5%, e marcas regionais ou locais têm conquistado corações — sobretudo dos consumidores mais velhos, que tendem a evitar grandes redes e preferem pratos com mais identidade ou conexão emocional.

Anúncios

Casa, decoração e experiências sensoriais

No setor de casa e decoração, os dados revelam uma disputa mais pulverizada. Não há uma marca absoluta, mas a Tok&Stok lidera com 18% das preferências, seguida por Riachuelo (11%) e Leroy Merlin (8%). A escolha varia muito de acordo com o perfil de consumo, mas o público Baby Boomer e de maior renda demonstra um interesse especial por esses espaços, talvez pelo apelo visual, pela inspiração de projetos prontos e pela possibilidade de experimentar sensações táteis que não são possíveis em uma compra online.

Quando o estilo de vida é o centro do consumo

Nos produtos esportivos, a Centauro se consolida como a grande preferida, com impressionantes 57% das menções. Nike e Adidas aparecem empatadas com 16%, reforçando que o universo fitness atrai tanto pela funcionalidade quanto pela identidade de marca. O interessante é perceber que esse segmento mantém uma força estável entre todas as faixas de renda, mostrando que, nesse caso, o estilo de vida e os hábitos pesam mais que o bolso.