Connect with us

Comportamento

Por que a Geração Z está rejeitando o trabalho totalmente remoto

Published

on

jovem nao - Por que a Geração Z está rejeitando o trabalho totalmente remoto

A imagem que muitos têm da Geração Z — jovens nascidos a partir de 1997, hiperconectados e adaptados ao digital — pode estar prestes a mudar. Um levantamento recente da Gallup revelou que, ao contrário do que se imaginava, essa geração não tem o trabalho totalmente remoto como primeira escolha. O desejo por convivência presencial é claro, e essa preferência está ligada à forma como esses profissionais encaram o desenvolvimento de suas carreiras.

Anúncios

Segundo o relatório, a ausência de interações presenciais desperta a sensação de isolamento e dificulta a construção de conexões significativas no ambiente corporativo. Muitos jovens sentem que, sem esse contato, sua evolução profissional fica comprometida. O estudo mostra que a Geração Z é a menos inclinada ao home office integral entre todas as faixas etárias analisadas, superando até mesmo gerações conhecidas pelo apego ao convívio físico no trabalho.

O apelo do modelo híbrido

O formato híbrido, que mescla dias presenciais e remotos, desponta como favorito de 71% dos jovens dessa geração. Entre os motivos, estão a possibilidade de criar relações mais sólidas com colegas e líderes, e a clareza maior sobre como seu trabalho impacta a empresa. Além disso, o contato direto favorece a troca de ideias, o aprendizado prático e até a motivação diária.

Anúncios

O estudo também identificou que a solidão é um fator determinante. Um em cada cinco trabalhadores com menos de 35 anos relatou sentir-se significativamente isolado quando atua de forma remota em tempo integral. Esse sentimento, somado à dificuldade em receber feedbacks espontâneos e observar o dia a dia de outros profissionais, faz com que o híbrido seja visto como mais equilibrado.

Estratégias para manter a conexão

De acordo com o levantamento, empresas que programam encontros presenciais regulares — mesmo para equipes híbridas — fortalecem os vínculos e melhoram o desempenho coletivo. A lógica é simples: momentos de interação física favorecem a construção de confiança, aumentam a sensação de pertencimento e estimulam a colaboração.

Organizações que compreendem essas diferenças geracionais e adaptam suas políticas tendem a ter melhores resultados. Ao criar um ambiente que valoriza tanto a flexibilidade quanto a convivência, líderes conseguem atender às expectativas de diferentes perfis, garantindo mais engajamento e retenção de talentos.