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Tati Machado e Lexa buscam consolo na natureza amazônica

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A maternidade costuma ser celebrada como um dos momentos mais intensos e transformadores da vida de uma mulher. Mas, quando ela é atravessada pela dor da perda, tudo ganha uma outra dimensão — silenciosa, profunda e devastadora. Foi nesse contexto que Tati Machado e Lexa se reencontraram, longe dos palcos e das câmeras, no coração do Amazonas. A viagem, compartilhada por ambas nas redes sociais, foi mais do que um passeio: foi um gesto de amor, de acolhimento mútuo e de tentativa de respiro em meio ao luto.

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Acompanhadas por seus companheiros, Bruno Monteiro e Ricardo Vianna, as duas artistas publicaram registros da experiência com palavras de afeto e cumplicidade. “Tão feliz de estar aqui com vocês”, escreveu Lexa, visivelmente emocionada. Já Tati, em uma legenda curta, mas cheia de significado, revelou: “Eu vejo você”. Um olhar que atravessa a dor e reconhece na outra o reflexo de uma vivência igualmente profunda.

Para ambas, 2025 foi um ano marcado pela expectativa da maternidade e pela dor incomensurável da perda. No caso de Lexa, a gestação de sua primeira filha, Sofia, foi interrompida por um grave quadro de pré-eclâmpsia, culminando em um parto prematuro. A pequena resistiu por apenas três dias. Desde então, a cantora passou meses afastada, recolhida em silêncio.

O relato que compartilhou na época revelava uma mulher despedaçada, mas ainda assim disposta a transformar sua dor em palavras: “Um luto e uma dor que eu nunca tinha visto igual. Vivi os dias mais difíceis da minha vida. Eu senti cada chutinho, conversei com a barriga, idealizei e sonhei tantas coisas lindas para a gente.” Em uma carta emocionada para a filha, ela desabafou sobre a despedida precoce: “Te carregar nos últimos minutos de vida tão vivos na minha cabeça… Você é, foi e sempre será a minha Sossô”.

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Tati Machado, por sua vez, também viveu uma gestação cercada de amor e expectativas. O bebê, que recebeu o nome de Rael, era aguardado com entusiasmo, principalmente após uma gestação anterior interrompida. A gravidez parecia caminhar bem, até que, já com 33 semanas, Tati sentiu a ausência dos movimentos do filho. Na maternidade, veio o choque: os batimentos cardíacos haviam cessado.

“O que me restou foram os sonhos”, escreveu ela dias depois, ainda em choque, mas tentando colocar em palavras uma dor que, segundo suas próprias palavras, vinha “do fundo da alma”. Tati, sempre associada à leveza e alegria em suas aparições públicas, abriu espaço para mostrar sua vulnerabilidade. “Eu nunca tinha experimentado uma felicidade tão grande. Eu estava pronta! Só que ao invés da plenitude fui afrontada com a maior tristeza que também já senti.”