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Comportamento

Tomar café depois das 9h pode estar sabotando sua energia — entenda o motivo

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Muita gente acredita que pular o café da manhã ou adiá-lo por algumas horas não faz tanta diferença. Mas um estudo recente levanta um alerta importante: tomar essa refeição depois das 9h da manhã pode provocar um aumento nos níveis de cortisol, o hormônio associado ao estresse. E, nesse caso, o prejuízo vai muito além de um simples cansaço matinal.

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O café da manhã não é só uma questão de hábito ou fome: ele desempenha um papel fundamental na regulação hormonal e no funcionamento do relógio biológico. Iniciar o dia se alimentando nos primeiros momentos após acordar ajuda a estabilizar o organismo, fornecer energia e preparar o corpo para as atividades que virão. Quando esse processo é adiado, o corpo entende que há uma demanda de energia não atendida — e aciona mecanismos de alerta, como a liberação de mais cortisol.

Café depois das 9h? Seu corpo sente os efeitos

Nosso organismo tem um ritmo natural — o chamado ritmo circadiano — que organiza as funções vitais ao longo do dia. O cortisol, por exemplo, tem picos naturais nas primeiras horas da manhã, ajudando a acordar e manter a disposição. Quando essa liberação é prolongada por conta do jejum estendido, o corpo pode interpretar que está sob ameaça. Resultado: mais estresse, mais ansiedade, menos energia e até alterações no metabolismo.

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Começar o dia sem comer até tarde pode causar flutuações no humor, dificuldade de concentração, menor rendimento físico e mental e, com o tempo, até influenciar negativamente o controle de peso e o funcionamento dos hormônios ligados à saciedade e à fome.

Benefícios reais de comer cedo

Incluir uma refeição logo no início do dia — especialmente antes das 9h — ajuda a manter níveis hormonais equilibrados, favorecendo a disposição, o foco e o bem-estar. Além disso, o café da manhã tem papel importante na regulação do metabolismo, no controle glicêmico e até na prevenção de doenças crônicas.

tatuagem comendo 1
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É uma rotina simples que pode contribuir para mais energia pela manhã, melhora na produtividade e até redução da compulsão alimentar ao longo do dia. Estudos já mostram que quem se alimenta cedo tem menos chances de desenvolver quadros de resistência à insulina, síndrome metabólica e até desequilíbrios emocionais provocados por variações hormonais.

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O que comer para começar bem o dia

Para ser realmente eficaz, o café da manhã precisa ser nutritivo e equilibrado. Combinar carboidratos complexos, como pão integral ou aveia, com fontes de proteína, como ovos ou iogurte, e gorduras boas, como castanhas ou abacate, é uma estratégia que garante saciedade e evita picos de glicose. As fibras das frutas também contribuem para o bom funcionamento intestinal e ajudam a manter a sensação de bem-estar.

A escolha dos alimentos deve respeitar as necessidades de cada um, mas a chave está na qualidade e no momento certo de comer. E isso não exige pratos elaborados — um café nutritivo pode ser rápido, acessível e delicioso.

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Ajuste simples, benefícios duradouros

Incluir o café da manhã na rotina antes das 9h é uma mudança pequena que pode trazer grandes ganhos para a saúde física e emocional. Mesmo para quem não sente fome ao acordar, vale testar refeições leves no início e observar os efeitos no dia a dia. Essa atenção ao horário não é um detalhe sem importância — é uma forma inteligente de cuidar do seu corpo e da sua mente desde cedo.

Em tempos de tanta correria e estresse, prestar atenção ao próprio ritmo e se alimentar com consciência pode ser um ato de autocuidado poderoso. E o primeiro passo pode estar justamente na sua xícara de café — desde que ela venha acompanhada de bons hábitos e seja servida na hora certa.