A água mineral natural sempre esteve no centro de debates sobre saúde e sustentabilidade. De um lado, está quem duvida da segurança das garrafas PET; de outro, quem questiona se a água engarrafada realmente é diferente da de torneira. Para desfazer equívocos e reforçar o papel da água mineral na rotina, a Profa. Dra. Petra Sanchez, especialista em hidrologia e assessora científica da ABINAM (Associação Brasileira da Indústria de Águas Minerais), esclarece os fatos com base em estudos científicos e dados técnicos. Segundo ela, compreender a origem e a função desse produto é essencial para quem busca hidratação segura e consumo consciente.
Um dos boatos mais persistentes é o de que o PET libera BPA, substância associada a riscos à saúde. Segundo a Dra. Petra Sanchez, esse receio não tem fundamento. “As garrafas PET não contêm Bisfenol A (BPA) em sua composição química”, explica. Estudos recentes comprovam que o material é seguro e não há risco de migração de substâncias nocivas para a água. A ANVISA também atesta que o PET segue padrões rigorosos de qualidade para contato com alimentos, garantindo total segurança no armazenamento.
PET e sustentabilidade: um aliado da reciclagem
Outro mito comum é a ideia de que o PET polui mais que outras embalagens. Na verdade, ele é 100% reciclável e possui uma pegada ambiental menor do que o vidro ou o alumínio. “O PET tem uma segunda vida em diversos setores, como o têxtil e o de construção civil”, destaca a especialista. Dados da ABIPET revelam que o Brasil recicla cerca de 55% das embalagens PET, transformando-as em tecidos, móveis e até em novas garrafas. “A economia circular faz do PET uma escolha sustentável”, reforça Sanchez.
Muitos acreditam que a água mineral natural seja a mesma que sai da torneira, o que é um engano. “A água mineral é pura na origem e contém minerais naturais que beneficiam o organismo, enquanto a água de torneira passa por processos químicos de tratamento”, explica a hidróloga. Estudos da UNESP indicam que a composição estável de minerais como cálcio e magnésio na água mineral auxilia na hidratação, no metabolismo e no equilíbrio corporal, reforçando seu valor nutricional.
Outra dúvida comum é sobre o processo de envase. “As águas minerais naturais são captadas diretamente da fonte, sem passar por tratamento químico. Já as ‘águas preparadas’ recebem modificações artificiais”, alerta a Dra. Petra. A legislação brasileira exige rotulagem clara para que o consumidor saiba diferenciar os tipos e faça escolhas conscientes. Essa distinção é importante para quem busca uma hidratação com propriedades minerais preservadas.
Muitos ainda associam o uso do PET a impactos ambientais negativos, o que a ciência tem mostrado não ser verdade. De acordo com a ABIPET, 33% das embalagens PET no Brasil são reaproveitadas na indústria têxtil, e o Instituto de Embalagens aponta que o ciclo de vida do PET consome 70% menos energia que o vidro. Além disso, um estudo da USP mostra que 70% dos consumidores preferem água mineral pela ausência de cloro e sabor residual. “Informação correta é o melhor caminho para escolhas conscientes. Consumidores podem contribuir descartando garrafas PET corretamente e verificando rótulos para identificar águas minerais naturais”, finaliza a especialista.
Sobre a ABINAM
A Associação Brasileira da Indústria de Águas Minerais (ABINAM), fundada em 1947, representa as empresas do setor de água mineral no Brasil, promovendo a defesa de seus interesses e incentivando o desenvolvimento técnico e sustentável da indústria. Com atuação em diferentes frentes, a ABINAM trabalha para garantir qualidade, segurança e inovação no segmento, sempre em conformidade com as melhores práticas ambientais e regulatórias.
Maira Morais, é Mãe, Makeup e influenciadora digital que se destaca no universo da beleza por sua criatividade e técnica refinada. No mercado a anos, decidiu compartilhar dicas de maquiagens, beleza, maternidade e demais inspirações para o universo das mulheres.
